Estrelas em explosão, como supernovas e hipernovas, representam um dos perigos cósmicos que a vida na Terra pode enfrentar, mas o impacto depende da distância e do tipo de explosão. Embora o Sol produza "explosões" menores, como erupções solares, essas são limitadas a efeitos locais, como interferência em satélites e auroras. No entanto, estrelas massivas podem realmente explodir de maneira dramática no final de suas vidas.
Uma supernova ocorre quando uma estrela com mais de oito vezes a massa do Sol colapsa, liberando enormes quantidades de energia. Embora eventos como a supernova de 1987 na Grande Nuvem de Magalhães tenham sido visíveis, elas não causaram danos à Terra devido à vastidão do espaço. No entanto, se uma supernova estivesse a uma distância de 30 anos-luz ou menos, poderia aumentar drasticamente a temperatura da Terra e destruir a camada de ozônio, expondo a vida à radiação UV letal.
A estrela mais próxima que pode se tornar uma supernova é Betelgeuse, a cerca de 530 a 900 anos-luz de distância, o que não representa uma ameaça iminente. Estrelas como Spica e Alpha Cruxis também estão fora de perigo imediato, e o sistema binário IK Pegasi, que pode gerar uma supernova Tipo 1a, está muito distante.
Além disso, supernovas que liberam mais raios X ou explosões de raios gama poderiam ter efeitos ainda mais devastadores. Em particular, a estrela gigante Eta Carinae, uma candidata a hipernova, está a 7.500 anos-luz, o que a torna segura para a Terra.
Em resumo, as supernovas e outros eventos estelares podem representar um perigo significativo se estiverem perto o suficiente, mas atualmente estamos a salvo de uma explosão catastrófica. Os efeitos de supernovas distantes, a centenas de anos-luz, são bem menores, embora eventos raros como explosões de raios gama possam ter efeitos mais graves dependendo da direção dos jatos de radiação.
Fonte: Ifl Science
0 Comentários