Drones descobrem alta radiação em lugar inesperado da "Floresta Vermelha"


Uma equipe de pesquisadores enviou um drone especial para sobrevoar a floresta vermelha da Ucrânia, que fica a 500 metros do complexo de Chernobyl. Sobrevoando Chernobyl, o drone identificou pontos radioativos que não estão em mapas oficiais.

Em 1986 aconteceu uma explosão e do incêndio no reator número 4 jogando uma quantidade de partículas radioativas na atmosfera, que se espalhou pela União Soviética e a Europa Ocidental. 

Com os dados coletados por drones, os cientistas da UB, que também fazem parte do Centro Nacional de Robótica Nuclear, conseguiram criar um mapa mais detalhado das áreas altamente radiativos até hoje. De acordo com a declaração, eles identificaram uma radiação muito intensa de lugares que não eram suspeitos de contaminação intensa.

Os pesquisadores criaram drones de asa fixa, que ficou voando 50 missões sobre a floresta em 10 dias mapeando uma área de 15 quilômetros quadrados. Usando a detecção de luz a alcance (um método de sensoriamento) para criar um mapa 3D da área contaminada. Com espectrômetros, foram identificados uma assinatura de decaimento de radiação.

A contaminação de radiação na floresta vermelha já era conhecida como a mais alta do que em qualquer lugar natural da terra. A distribuição de radiação nas áreas eram desiguais. Enquanto umas áreas apresentavam uma queda de contaminação de radiação, as outras continuavam em seu estado crítico.

Foi identificado alguns hotspots inesperados no sul da Floresta Vermelha em uma da ruínas de uma instalação onde realizou a separação do solo durante a tentativa de limpeza do local. O combustível que foi deixado no prédio estava emitindo uma alta radiação no local. Por hora o lugar emitia cerca de 1,2 milisieverts, equivalendo um ano de a radiação absolvido por uma pessoa, disse Scott ao BBC.

Em lugares que teve uma queda de contaminação por radiação, foi possível receber 70 mil turistas no ano passado. 

A NCNR realizará mais expedições à floresta da Ucrânia  no próximo ano. Com os novos dados coletados será criado um novo mapa para os funcionários prevenir locais de riscos para os visitantes.

Fontes: Livescience/BBC

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