Oito pessoas se internaram propositalmente para mostrar as falhas dos hospitais psiquiátricos


Em 1969, um psicólogo juntou oito pessoas para se internar propositalmente em hospitais psiquiátricos, como parte de um experimento para mostrar como é fácil entrar e como é difícil sair.

O cabeça por trás dessa ideia se chama David Rosenhan, psicologo. Foram reunidos três mulheres e cinco homens, todos eles conseguiram entrar em diferentes hospitais psiquiátrico. Entre os participantes tinham: psicologas, psiquiatra, pediatra, uma pintora e uma dona de casa.

Para serem aceitos, cada um afirmou ouvir vozes vindo de suas cabeças falando três palavras - "Baque", "sem brilho", "vazio". Rosenhan teve medo que eles fossem descobertos, mas isso estava muito longe de acontecer.


Imagem tirada em um dos hospitais que foi realizado o experimento.
Créditos da imagem: Tom/Wikimedia commons

Assim que pisaram nos hospitais, todos os participantes ficaram com medo do lugar e começar a alegar de que eles estavam bem, mas isso não foi o suficiente para tirá-los de la.

Nenhum dos funcionários conseguiram notar que a saúde mental deles era estável e que tudo era uma mentira.  Entre 7 a 50 dias, foi o tempo que em cada participante levou para conseguiu sair, mas nenhum deles foram diagnosticado com a saúde mental estável. Cada um foi diagnosticado com distúrbio maniaco-depressivo e esquizofrenia.

Mesmo que agissem normalmente, suas ações, eram consideradas perturbadas. Alguns dos participantes disseram ter sofrido abusos dos funcionários. Toda a experiência foi nomeada como "desumanização".

Dos 118 pacientes, apenas 35 conseguiram notar algo de estranho com os participantes, afirmando que eles eram jornalistas ou professores fazendo algum tipo de experimento. Com isso, da para notar que até os que tem uma saúde instável conseguem notar alguém que tem uma  saúde mental saudável. Isto prova o quão incompetente os funcionários de hospitais psiquiátricos são.

As instalações de saúde estão mais preocupados em diagnosticar erroneamente uma pessoa que tem uma saúde mental saudável como doente, e pessoas doentes como saudáveis. É claro que não podemos distinguir o sensato do insano nos hospitais psiquiátricos". escreveu Rosenhan.

Fonte: Boredpanda

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